terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fotos da vida alheia.

A seguir virá uma série de fotos que eu mais minha amiga Andrea tiramos em uma tarde em nosso belo bairro.


Os raios solares passavam tocando levemente o topo da serra,
O vento já não mais soprava,
A tarde ia se tornando cada vez mais curta,
o tempo passava e  o sol se escondia por de trás da serra,
Os olhos já não podia mais avistar o que antes era reluzente,
,
    As folhas lutavam para que assim pudessem tampá-los,
Mas a cada tentativa era mais que impossível contê-los,
No fim, deram-se por vencidas,


As nuvens mais pareciam algodão-doce,
Que a cada movimento formavam figuras jamais vistas,
Ali me imaginava,  voando e tocando-as levemente,
Queria estar entre elas, o mundo aqui em baixo está mudado,
Já não me sinto leve como tais,
 A rosa  tornava-se seca a cada atitude tomada,
A cada palavra uma pétala ia ao chão,
Sua cor vermelha se tornara agora pouco notável,
Ela sente as mudanças, coisa que você não faz,


O horizonte foi ficando embassado,
Os raios já não eram mais capazes de aquecer as folhas,
Foi vencido pelo chegar do anoitecer,
O sol deu lugar à lua,


Lá estava ela,sorridente como sempre,
Afinal onde ela está, não existe falsidade,
É o que a mantem feliz sempre,

O céu tomou a cor da rosa antes vista,
Será que assim puderes notar ?
Já não olhais mais para o céu,
A cor ? pouco importa,
Visa apenas o lucro,

Toda a beleza deu lugar a luz não verdadeira,
Vivemos em um mundo em que pouco se importa com o que
a natureza tem para nos oferecer, somos fissurados na vida moderna.

B.M.M.


Preciso...




Preciso voltar à sombra, que me acolhia sem esquentar,
Preciso voltar ao mar, que me levava até o branco da areia,
Preciso voltar à luta, vencendo as batalhas da vida ,
Preciso voltar à ser o que sonhava,
Preciso voltar à ser eu mesmo.


B.M.M.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Bendita Doença

Bendita Doença:

É aguda, aflinge , dói ,angustia.
De início da vontade de sumir, de adormecer para sempre e de adiantar o serviço machucando a si mesmo.

Mas no ápice da dor queremos por um momento nos afastar de nosso corpo debilitado para nos refugiar para o acochegante abrigo da alma sã.

Fazemos essa busca à procura de momentos de paz. E quando menos nos damos conta, encontramos mais que isso; encontramos um estado de paz, estado esse inabalável. 
                                                                                 
Essa paz inabalável tão doce e acolhedora me extrapola as palavras, ela perde o sentido quando racionalizada e se eleva quando sentida.

Uma paz que existe adormecida em nosso interior, um pobre mortal tolo como eu só pude recorrer a ela através da doença.

Bendita Doença... 


...
PR